segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

"O MEDO"



O medo é uma linha tênue entre seus limites medíocres e sua temida potência.
O medo é nosso maior provocador. É ele que mostra nossa
real faceta deixando brechas do que somos, poderíamos ser ou nunca seremos. De
forma tinhosa, o medo exerce na alma as dúvidas fixas que assombram o orgulho,
nosso maior sinal de virtude. O medo não só te desafia, pelo contrário, veja o
medo como um grande amigo que quer te ajudar a crescer.

Enfrente o medo de peito aberto. Ouse ousá-lo. Não o leve tão a sério. Seja determinado
a vencê-lo. Experimente desrespeitá-lo. Sinta a excitação de enfrentar suas
procelas. No máximo, saberás do que temes. Indaga-os até provar seu gosto.
Perturbe-se aos olhos do embate, vale à pena. Converse com ele, busque razões e
depois formas de matá-lo. O medo é eterno, inevitável, pois sem ele perdemos um
importante contato com a alma, aquilo que chamamos de essência.

Medo da morte? Viva cada segundo.
Medo do escuro? Enxergue a luz através de seus pensamentos. Medo
de altura? Não olhe para baixo, estufe o peito e amplie de cima seus novos
caminhos. Atravesse o calvário como uma onda. Flutue no abismo e sinta que as
tormentas são meros anseios do que precisamos enfrentar. Se a vida é um
aprendizado, o medo é o exercício diário do saber. (IC)

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